Fecham-se as cortinas
Os aplausos cessaram
Vão-se as concubinas
As vozes se calaram.
E o silêncio agora reinou
Para onde ir?
Se ninguém mais restou.
Qual caminho seguir?
Onde está o público?
Onde estão os atores?
Tornar-se-iam rústicos...
Envaidecidos pelas dores.
Talvez ainda exista
Mesmo que rompida,
uma esperança
Com os olhos de criança.
Queria viver eternamente?
É tempo demais para não amar
Não, fica contente.
Pois o show deve continuar!
Anderson Marques Mileib
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
No Escuro
No escuro eles choram
Envoltos no desprezo
E no silêncio quebrado
Pelo soluço do pranto
No escuro eles falam
Suas bocas se movem
Porém não há som
E o ar continua parado
No escuro eles rezam
Praguejam blasfêmias
Fecham-se para a realidade
Permanecem envoltos
Em total falsidade
Anderson Marques Mileib
Envoltos no desprezo
E no silêncio quebrado
Pelo soluço do pranto
No escuro eles falam
Suas bocas se movem
Porém não há som
E o ar continua parado
No escuro eles rezam
Praguejam blasfêmias
Fecham-se para a realidade
Permanecem envoltos
Em total falsidade
Anderson Marques Mileib
domingo, 1 de novembro de 2009
platonismo extasiado
Preciso de uma dose de paixão platônica
Parar de viver a vida meramente atônica
E mesmo “é ela...é ela...é ela” poder dizer
Para até sem amar, ter alguém a escrever
Para nas noites voluptuosas me deleitar
E de amor cego por vezes até chorar!
Ah, preciso de um platonismo no semblante
Não haveria romantismo assim semelhante
Ah, nem mesmo no céu haveria lugar assim
Deleitar-me-ia com seus olhos diariamente
E assim dormiria acordado constantemente
Ah, eu viveria assim no mundo dos sonhos
Meu mundo, constantemente idealizado
Mundo relutante, imaginário, extasiado
Anderson Marques Mileib
Parar de viver a vida meramente atônica
E mesmo “é ela...é ela...é ela” poder dizer
Para até sem amar, ter alguém a escrever
Para nas noites voluptuosas me deleitar
E de amor cego por vezes até chorar!
Ah, preciso de um platonismo no semblante
Não haveria romantismo assim semelhante
Ah, nem mesmo no céu haveria lugar assim
Deleitar-me-ia com seus olhos diariamente
E assim dormiria acordado constantemente
Ah, eu viveria assim no mundo dos sonhos
Meu mundo, constantemente idealizado
Mundo relutante, imaginário, extasiado
Anderson Marques Mileib
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