quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As Horas

Passam-se as horas...
Os dias vazios e sem sentido
Passa a vida, tudo passa
Enquanto o relógio está mentindo

E eu fico aqui sentado
Sentado todos os dias, às vezes de pé
Vejo as horas vendo a vida passar
Como um orador que reza sem fé

Não faço nada, não mato o tempo
O tempo é que me mata lentamente
Doce ignóbil veneno...
Vivo meus dias displicentemente

O tempo passa...
E mata a vida contente
Enquanto derrama a última gota
De minha sanidade latente

Mosca

Diário do Dr. Fleubermann Paciente nº 003764 Curioso e peculiar o caso deste paciente em específico. Ainda me lembro bem da primeir...