domingo, 28 de outubro de 2018

Nunca

Nunca diga a mim
Que não sabia da situação.
Que essa sua bandeira
-que também é a minha-
Virou-se uma poleira,
As armas, multidão!

Nunca diga que não avisaram.
Quando eles vieram
Silenciar o canto do galo.
Nas manhãs que entrevistaram
E sabe que eles virão.

Nunca solte de quem lhe afaga
A mão e também o coração.
Não se esqueça, não deixe
Pois o tempo a tudo apaga
Mas não há de se apagar
Nos olhos da multidão

Mosca

Diário do Dr. Fleubermann Paciente nº 003764 Curioso e peculiar o caso deste paciente em específico. Ainda me lembro bem da primeir...