terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Imperdoáveis

No escuro, eles caminham
Escondidos, perseguem
No silêncio eles devoram
E a tudo eles consomem

Em quartos abafados e vazios
Pode-se sentir seus olhares
Quando não estamos sozinhos
Imperdoáveis fazem-te calares

Na sombra que se alimentam
E quando eles chegam
Até deuses se lamentam

Aos Imperdoáveis, sua oferenda
Lágrimas, alma e sangue
Pois eles chegarão, e saberá

Os intoleráveis, não se arrependa
O sacrifício chega, obstante

Pois aqui estão, e nada sobrará

Mosca

Diário do Dr. Fleubermann Paciente nº 003764 Curioso e peculiar o caso deste paciente em específico. Ainda me lembro bem da primeir...