sexta-feira, 21 de junho de 2013

Um Brinde!

Um brinde!
A nossas doses de suicídio,
Bebidas a prestação.
Um brinde aos nossos anseios
E também aos devaneios.

A fumaça doce na boca,
Ao ar que seca a garganta,
A palavras vazias.
De nada adianta.

Ao cheiro em minhas mãos
E seu cheiro em minha cabeça.
As vitorias vazias,
Derrotas acompanhadas
E as pequenas mortes.

Mas antes que eu me esqueça...
Um brinde!
Para todas essas ideias
Que não saem de minha cabeça.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Indireta

Meu bem, esta poesia é para você!
Que por seu amor me fez perecer,
Que deixou seu cheiro e foi embora,
Que me fez te amar fora da hora.

Que brincava com palavras na noite fria,
E dizia para eu nunca te deixar sozinha.
Quando falava que nunca me procuraria
E quebrava promessas no outro dia...

Afinal quanto tempo tem desta vez?
Sete dias, três semanas, mais de mês...
Será que me dou o luxo de fazer plano
Já que em poucos dias faz um ano?

Meu bem, aceite, pois é de coração.
Vivo e vermelho como aquela paixão!
Não ligue se me trouxe pequenas mortes
Pois sempre volto ainda com mais sorte.

Sem mais, aceite sim, esta poesia...
Não deixe que ela morra em sua ironia
Ou que eu fique amargurado e pasmo
Temperando tudo com meu sarcasmo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Bem no Fim

Meu bem desejo-lhe tardes chuvosas
Noites quentes e frias a sua escolha
Muitos amores – menção honrosa –
Que possa voar livre como uma folha

Mas não morra sem árvore a lhe nutrir
Ainda existem muitos dias ensolarados
Além de tantas lembranças a nos unir
E todas as tardes como enamorados

Meu bem desejo-lhe sempre um copo cheio
Cheio de brindes, drinks e lembranças
Não há nada que não justifique o meio
Mas hei de preocupar, não perca a esperança

Meu bem desejo-lhe mil noites de amor
Mesmo que comece agora, seja como for

E se não quiser então que seja assim
Mil noites de insônia pensando em mim

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Voando/Caindo

Sem chão para me apoiar
Não sei se estou a cair
Ou se estou a voar
E o coração querendo sair

No que me tornei afinal?
Anos não são dias perdidos
E quem ficará no final?
Ou tudo ficará partido

As belas cores crepusculares
Estou voando até você
E minhas palavras seculares
Deixo-me a sua mercê

Estou caindo no esquecimento
O limbo das lembranças perdidas
O quanto durará tal lamento?
Escrevendo em duas almas distintas

Mosca

Diário do Dr. Fleubermann Paciente nº 003764 Curioso e peculiar o caso deste paciente em específico. Ainda me lembro bem da primeir...