quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chuva

O céu tremeu diante de meus pés
Enquanto delirava admirando seu olhar
Começou no mais memorável revés
Mais do que nunca agora posso amar

Mesmo com o céu a cair em minha cabeça
E meus pés molhados pisando no chão
Toda a chuva que caí do céu é gota
Comparada ao júbilo de meu coração

E nada irá impedir que o futuro aconteça
Pela primeira vez pude sentir seu perfume
Olhar de perto em seus olhos antes que eu pereça
E mesmo que pouco, de seu corpo o ardume

E em meio a palavras e sorrisos sinceros
Mesmo que por um instante o mundo parou
Nas águas da chuva, na simetria do singelo
Foi no mesmo momento em que tudo retornou

Mosca

Diário do Dr. Fleubermann Paciente nº 003764 Curioso e peculiar o caso deste paciente em específico. Ainda me lembro bem da primeir...