Máscaras que escondem seu rosto vazio
Mentiras que são ditas por sua vaidade
Escondendo a esperança do nome tardio
Palavras falsas que nunca viram verdade
Esconda-se por trás de sua falsidade
Por apenas mais um dia deixe de ser
Quem você sabe que é na verdade
Engane a si mesmo, ninguém vai saber
Esconda o brilho dos olhos e seu sorriso
Afinal quem pensam que são com isso?
Esconda a hipocrisia de seu semelhante
Esconda-se de si mesmo, faça-se sorrir
Mas não é preciso manter seu semblante
Um dia essa sua máscara vai cair.
Anderson Marques Mileib
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Pulsão
A vida pulsa
O sentimento que pulsa e não para de bater
O coração que bate seu nome e não quer saber
O sentimento pulsa, e minha pulsão é você
Anderson Marques Mileib
O sentimento que pulsa e não para de bater
O coração que bate seu nome e não quer saber
O sentimento pulsa, e minha pulsão é você
Anderson Marques Mileib
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Indiferença
O corpo é fraco, a carne é fraca
A alma é fraca, a memória é forte.
O sentimento continua sentindo
Sente, pulsa a vida, enche a gente.
O corpo é fraco, as mãos tremem
Enquanto o céu chora a chuva
Eu choro o sangue das mãos
Se Deus deu a vida, eu a tirei
Enterrei com minhas próprias mãos
Não foi por ódio, tão pouco por amor
Foi pelo pior, foi pela indiferença
Simplesmente fiz deixar de existir
Eu apenas assinei sua sentença.
Anderson Marques Mileib
A alma é fraca, a memória é forte.
O sentimento continua sentindo
Sente, pulsa a vida, enche a gente.
O corpo é fraco, as mãos tremem
Enquanto o céu chora a chuva
Eu choro o sangue das mãos
Se Deus deu a vida, eu a tirei
Enterrei com minhas próprias mãos
Não foi por ódio, tão pouco por amor
Foi pelo pior, foi pela indiferença
Simplesmente fiz deixar de existir
Eu apenas assinei sua sentença.
Anderson Marques Mileib
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Meio morto
Estou meio morto... e quero deixar a outra metade igual.
Só não sei como.
Se mato a metade que está sã ou se cuido da ferida.
Só não sei como.
Se mato a metade que está sã ou se cuido da ferida.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Incerto
Por que não desaparece?
Seu rosto de meus olhos,
Seu cheiro de minha memória,
Sua voz de meu passado
e deixe minha glória.
Por que ainda cresce?
Hei de fazê-la desaparecer
enterrada à sete palmos.
Sob uma lua qualquer de setembro
embebida no próprio sangue.
E o que fiz eu ainda lembro
junto com o que quero esquecer.
Voe em suas asas de inseto.
Bebi seu sangue para me lembrar,
senti seu gosto pela última vez.
Fi-la desaparecer por fim.
Depois de tudo que me fez...
Resta-me um futuro incerto.
Anderson Marques Mileib
Seu rosto de meus olhos,
Seu cheiro de minha memória,
Sua voz de meu passado
e deixe minha glória.
Por que ainda cresce?
Hei de fazê-la desaparecer
enterrada à sete palmos.
Sob uma lua qualquer de setembro
embebida no próprio sangue.
E o que fiz eu ainda lembro
junto com o que quero esquecer.
Voe em suas asas de inseto.
Bebi seu sangue para me lembrar,
senti seu gosto pela última vez.
Fi-la desaparecer por fim.
Depois de tudo que me fez...
Resta-me um futuro incerto.
Anderson Marques Mileib
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Eu a amei
Em uma límpida envaidecida noite, gritei
Ao céu e a todos os anjos com fulgor
Ah! Plena felicidade de uma vida sem dor
Queria que todos soubessem, eu a amei!
Tive os mais lúcidos desejos que sonhei
Os dias mais felizes que poderia ter na vida
Era triste e insuportável a dor de sua partida
Queria tanto gritar aos céus: como a amei!
Por várias noites em seus beijos me embebedei
E nem as mais belas palavras poderiam expressar
A inexplicável sensação de tê-la sob o luar...
Não poderia desejar estar mais feliz, como a amei!
E os tempos foram passando, assim me aprisionei
E logo meu coração gélido caiu em total dor...
E com isso fui deixando de saber o que é o amor
Como foi bom isto tudo, que todos saibam: eu a matei.
Anderson Marques Mileib
Ao céu e a todos os anjos com fulgor
Ah! Plena felicidade de uma vida sem dor
Queria que todos soubessem, eu a amei!
Tive os mais lúcidos desejos que sonhei
Os dias mais felizes que poderia ter na vida
Era triste e insuportável a dor de sua partida
Queria tanto gritar aos céus: como a amei!
Por várias noites em seus beijos me embebedei
E nem as mais belas palavras poderiam expressar
A inexplicável sensação de tê-la sob o luar...
Não poderia desejar estar mais feliz, como a amei!
E os tempos foram passando, assim me aprisionei
E logo meu coração gélido caiu em total dor...
E com isso fui deixando de saber o que é o amor
Como foi bom isto tudo, que todos saibam: eu a matei.
Anderson Marques Mileib
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
...
Uma professora minha diz que o aniversário é algo sombrio. Um ritual macabro de assoprar as velinhas, onde cada uma delas representa um ano que a pessoa venceu a morte. Bom, logo farei meu ritual sombrio de assoprar as velinhas então, 22 para mim, 0 para morte.
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