quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eu a amei

Em uma límpida envaidecida noite, gritei
Ao céu e a todos os anjos com fulgor
Ah! Plena felicidade de uma vida sem dor
Queria que todos soubessem, eu a amei!

Tive os mais lúcidos desejos que sonhei
Os dias mais felizes que poderia ter na vida
Era triste e insuportável a dor de sua partida
Queria tanto gritar aos céus: como a amei!

Por várias noites em seus beijos me embebedei
E nem as mais belas palavras poderiam expressar
A inexplicável sensação de tê-la sob o luar...
Não poderia desejar estar mais feliz, como a amei!

E os tempos foram passando, assim me aprisionei
E logo meu coração gélido caiu em total dor...
E com isso fui deixando de saber o que é o amor
Como foi bom isto tudo, que todos saibam: eu a matei.


Anderson Marques Mileib

Um comentário:

  1. Esse poema parece com o Ismália, do Alphonsus de Guimaraens...

    *.*

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