sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Indiferença

O corpo é fraco, a carne é fraca
A alma é fraca, a memória é forte.
O sentimento continua sentindo
Sente, pulsa a vida, enche a gente.
O corpo é fraco, as mãos tremem
Enquanto o céu chora a chuva
Eu choro o sangue das mãos
Se Deus deu a vida, eu a tirei
Enterrei com minhas próprias mãos
Não foi por ódio, tão pouco por amor
Foi pelo pior, foi pela indiferença
Simplesmente fiz deixar de existir
Eu apenas assinei sua sentença.


Anderson Marques Mileib

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