Olá, meu nome é tolo.
O tolo que escreve e não sabe falar.
Muitíssimo prazer, sou o idiota,
Idiota que ama sem contar.
Guardo para mim mesmo os sentimentos
Sou egoísta em consentimentos.
Olá, sou a auto-destruição.
Meu nome é gim, conhaque, absinto.
Mato-me todos os dias. Oh, paixão!
Eu sou a fumaça do cigarro que respira,
Sou o ar que o pulmão inspira
Muito prazer, sou a ironia!
Não tenho amigos, razão ou família.
Mas tenho meu rancor, que alegria.
E melhor que isto, ainda ficaria?
Anderson Marques Mileib
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Perdida
Criança, você se perdeu em seu orgulho.
Faz coisas sem pensar tentando me atingir.
Criança, por que faz tanto barulho?
É tão claro que você não sabe fingir.
Qual é a razão disto tudo criança?
De você eu apenas esperava maturidade.
Mas ela se foi com minha esperança...
E percebi que você só tem idade.
Criança, tente o quanto quiser.
Você fará apenas o chamado.
Você sabe exatamente o que quer
Sabe por onde tem andado.
Criança, você pode fingir
Pode enganar a todos, enfim.
Você pode até tentar fugir,
Mas não engana a você e nem a mim.
Anderson Marques Mileib
Faz coisas sem pensar tentando me atingir.
Criança, por que faz tanto barulho?
É tão claro que você não sabe fingir.
Qual é a razão disto tudo criança?
De você eu apenas esperava maturidade.
Mas ela se foi com minha esperança...
E percebi que você só tem idade.
Criança, tente o quanto quiser.
Você fará apenas o chamado.
Você sabe exatamente o que quer
Sabe por onde tem andado.
Criança, você pode fingir
Pode enganar a todos, enfim.
Você pode até tentar fugir,
Mas não engana a você e nem a mim.
Anderson Marques Mileib
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Lirismo Roubado
Ode a um lirismo roubado
do coração de um amado.
Roubei suas liras e poesias,
cantos e alegrias.
Roubei seu corpo,
seus sentimentos,
suas qualidades,
seus consentimentos.
Agora de você nada existe.
Não tem mais um nome,
não tem mais lugar.
Roubei sua existência
que não soube amar.
E sou sua nova imagem,
respondo por seu nome.
Faço agora sua mensagem,
sinto agora sua fome.
Roubei tudo que é seu,
peguei seus conceitos.
Agora tudo é meu
menos seus defeitos.
Anderson Marques Mileib
do coração de um amado.
Roubei suas liras e poesias,
cantos e alegrias.
Roubei seu corpo,
seus sentimentos,
suas qualidades,
seus consentimentos.
Agora de você nada existe.
Não tem mais um nome,
não tem mais lugar.
Roubei sua existência
que não soube amar.
E sou sua nova imagem,
respondo por seu nome.
Faço agora sua mensagem,
sinto agora sua fome.
Roubei tudo que é seu,
peguei seus conceitos.
Agora tudo é meu
menos seus defeitos.
Anderson Marques Mileib
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
S1
Me refugio em seus olhos
Assim como me perco em seu olhar
Sua voz me guia
Me ensina a amar
Faço versos retos e tortos
Posso até me apaixonar
Mas qual paixão?
-Seria a lunática?
Paixão cheia, exacerbada,
e de sentimentos demasiada?
Ou será paixão minguante?
Que de tanto inflar...
-Estourou!
Qual é a paixão da lua?
Talvez seja a nova
Que aos poucos clareia os sentimentos
Ou então é a crescente
Cresce e fica cheia...
rouba o brilho do sol contente
Lunática ou não
é uma paixão.
Seja ela platônica
ou atômica.
Que seja intensiva
e explosiva.
Não deixará de ser paixão.
Anderson Marques Mileib
Assim como me perco em seu olhar
Sua voz me guia
Me ensina a amar
Faço versos retos e tortos
Posso até me apaixonar
Mas qual paixão?
-Seria a lunática?
Paixão cheia, exacerbada,
e de sentimentos demasiada?
Ou será paixão minguante?
Que de tanto inflar...
-Estourou!
Qual é a paixão da lua?
Talvez seja a nova
Que aos poucos clareia os sentimentos
Ou então é a crescente
Cresce e fica cheia...
rouba o brilho do sol contente
Lunática ou não
é uma paixão.
Seja ela platônica
ou atômica.
Que seja intensiva
e explosiva.
Não deixará de ser paixão.
Anderson Marques Mileib
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Soneto
Por Zeus, tantas regras para poesia!
Rima, verso, sequencia em demasia.
Musicalidade, sincronia e tudo mais.
Todas as regras atoladas em um cais.
Não ser grande tão pouco pequeno...
Regras que mais se parecem veneno.
Acordar, ler, decorar e depois escrever.
Não há tempo para dormir ou comer.
Rima, verso, sequencia e até sincronia.
Além de tudo ainda resta o sentimento.
É o combustível da poesia-regimento.
Rima, verso, sequencia, que sinfonia!
Não posso fazer sequer meus sonetos..
Sem juntar meus quartetos e tercetos.
Anderson Marques Mileib
Rima, verso, sequencia em demasia.
Musicalidade, sincronia e tudo mais.
Todas as regras atoladas em um cais.
Não ser grande tão pouco pequeno...
Regras que mais se parecem veneno.
Acordar, ler, decorar e depois escrever.
Não há tempo para dormir ou comer.
Rima, verso, sequencia e até sincronia.
Além de tudo ainda resta o sentimento.
É o combustível da poesia-regimento.
Rima, verso, sequencia, que sinfonia!
Não posso fazer sequer meus sonetos..
Sem juntar meus quartetos e tercetos.
Anderson Marques Mileib
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Minha palavra
A palavra é a minha arte.
Minha fonte de expressão
D'alma, uma alma à parte
Minha perfeita inspiração.
É um grito de liberdade
De uma garganta rouca
Que só busca a verdade
E a transforma em louca.
É um grito de socorro
Se perdendo à multidão.
Esquecido na imensidão.
É o mais puro já criado.
A mais bela poesia já lida
É aquela chamada de vida.
Anderson Marques Mileib
Esse não é antigo.
Minha fonte de expressão
D'alma, uma alma à parte
Minha perfeita inspiração.
É um grito de liberdade
De uma garganta rouca
Que só busca a verdade
E a transforma em louca.
É um grito de socorro
Se perdendo à multidão.
Esquecido na imensidão.
É o mais puro já criado.
A mais bela poesia já lida
É aquela chamada de vida.
Anderson Marques Mileib
Esse não é antigo.
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