quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Soneto

Por Zeus, tantas regras para poesia!
Rima, verso, sequencia em demasia.
Musicalidade, sincronia e tudo mais.
Todas as regras atoladas em um cais.

Não ser grande tão pouco pequeno...
Regras que mais se parecem veneno.
Acordar, ler, decorar e depois escrever.
Não há tempo para dormir ou comer.

Rima, verso, sequencia e até sincronia.
Além de tudo ainda resta o sentimento.
É o combustível da poesia-regimento.

Rima, verso, sequencia, que sinfonia!
Não posso fazer sequer meus sonetos..
Sem juntar meus quartetos e tercetos.

Anderson Marques Mileib

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