A silhueta vazia que consome
Olhares, palavras e lembranças.
O passado: deixai para trás,
Lembra-te daquela noite insone.
No fulgor do toque perigoso
Somente a sombra me restou.
Não, não fique um instante a mais
Vá embora e deixa-me a fome.
Com ela, pelo menos sei lidar
Mas a sombra, sentimento incessante.
Paira no quarto, me devora, me mata
Me tortura a todo instante.
E mesmo que se vá na ofuscante luz
Ainda assim, restará seu nome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário