Olhos que lhe olham
Serrados e fechados
Na calada da noite
Olhos que lhe gozam
No escuro do quarto
Na cama sozinho
Rubro sangue escorre
Na paranoia, é farto
E quando deitar
As vozes e expressões
Chamado inominável
É treva e é mar
Nos olhos que lhe olham
Por detrás da nuca
E sempre lhe juram
Feche os olhos na calada sozinho
Feche e volte a dormir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário