Em alvoradas mesquinhas perdidas
São as lágrimas do anjo d’aurora
De dores passadas, mas não esquecidas.
E eu? Sou o espírito da vingança.
De meros encontros ao acaso
Um corpo, um’alma morta que dança,
De todas as palavras eu sou o descaso
E o sangue roto a apalpar o peito
São palavras escarnecidas e sem inspiração,
De um coração que agora jaz sem leito
Meras palavras ao caso e sem razão...
E assim, com palavras vazias e sem sentido...
Sem vontade o mundo fora construído.
E como todo o mundo, agora vai despido...
-Tarde demais para meu tempo, já fui vendido.
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