Todos os dias são sempre o mesmo
As mesmas caras, tudo igual,
As mesmas músicas, tudo coeso.
Até mesmo essa comida boçal.
Passa dia, mês, ano, a vida inteira...
O que realmente fez para se orgulhar?
A mesma briga se tornando rotineira.
Quando é que isso tudo vai parar?
Não são demônios, sequer fantasmas.
São vermes vomitando de sua boca
E da merda no rádio e suas asmas
Exorcizando espíritos das louças.
O que você fez realmente para eu me orgulhar?
Além deste eterno tédio e a vontade de me matar...
Até a comida que venho comendo
Existem gostos além do seu umbigo
Sua maldita visão vem me corroendo
Não se deve existir o comigo e contigo
E todas essas brigas que nunca param?
Uma atrás da outra, hora após hora.
É este seu orgulho que nunca vaiam?
Pois chega, agora eu irei embora.
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