Eu odeio a forma que me olham
Olhos nunca são o bastante
Olham-me, mas não me enxergam
A glória sempre fica distante
Eu odeio a forma que me tratam
Além de não me ver
Não sou imagem ou espelho deformado
Não, querem me fazer crer...
Às vezes queria encontrar minha caverna
Meu cubículo invólucro protetor
Talvez assim conseguiria me encontrar
Odeio todos esses vermes
Suas brigas ignóbeis e lamacentas
E o cerne de suas peles exposta
Até suas entranhas buscam encrenca
Odeio as glórias das reminiscências
E o passado, a vitória fugaz...
Odeio esta alma perdida sem essência
E ter que olhar para trás
Odeio procurar a paixão
Mesmo sabendo onde ela está
E deixá-la me procurar...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
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Mosca
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