Brilho eterno criado ao sol nascente
Sombrias lembranças esquecidas
Criadas no pranto da lua poente
E foram com fulgor aquecidas
Brilho eterno, ao sol fora retalhado
Não passa de lembranças dançantes
Pés e braços, o movimento espelhado
Nada mais do que palavras marcantes
São sombras que pernoitam por sonhos refletidos
No azul celeste de todos os vales foram esquecidos
São lembranças esculpidas, carícias perdidas
Brilho eterno, ode a um coração de metal
Banhado pelo sangue de esperanças perdidas
E seu coração se perdeu em sua terra natal
Anderson Marques Mileib
Outro antigo
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Delirantes Pensamentos
Meu cérebro transborda,
E minh'alma ardente...
Nas visões se recorda
Do sonho transparente.
Estou aqui e ali
As Idéias se derretem
Pensamentos partidos
Todos comprometem.
Ânimos perdidos...
Será mesmo assim?
E este estado febril,
As trêmulas mãos,
O coração a mil.
Os sonhos, onde estão?
Estariam destruídos?
Anderson Marques Mileib
E minh'alma ardente...
Nas visões se recorda
Do sonho transparente.
Estou aqui e ali
As Idéias se derretem
Pensamentos partidos
Todos comprometem.
Ânimos perdidos...
Será mesmo assim?
E este estado febril,
As trêmulas mãos,
O coração a mil.
Os sonhos, onde estão?
Estariam destruídos?
Anderson Marques Mileib
segunda-feira, 20 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Uma bela canção...
The Sound of Silence
Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar contigo novamente
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Entre o som do silêncio
Em sonhos agitados eu caminho só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a auréola de uma lamparina de rua
Virei meu colarinho para proteger do frio e umidade
Quando meus olhos foram apunhalados pelo lampejo de uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas talvez mais
Pessoas conversando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
Ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio
"Tolos," digo eu, "vocês não sabem
O silêncio como um câncer que cresce
Ouçam minhas palavras que eu posso lhes ensinar
Tomem meus braços que eu posso lhes estender"
Mas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram no poço do silêncio
E as pessoas curvaram-se e rezaram
Ao Deus de néon que elas criaram
E um sinal faiscou o seu aviso
Nas palavras que estavam se formando
E o sinal disse
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E corredores de habitações
E sussurraram no som do silêncio"
Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar contigo novamente
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Entre o som do silêncio
Em sonhos agitados eu caminho só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a auréola de uma lamparina de rua
Virei meu colarinho para proteger do frio e umidade
Quando meus olhos foram apunhalados pelo lampejo de uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas talvez mais
Pessoas conversando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
Ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio
"Tolos," digo eu, "vocês não sabem
O silêncio como um câncer que cresce
Ouçam minhas palavras que eu posso lhes ensinar
Tomem meus braços que eu posso lhes estender"
Mas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram no poço do silêncio
E as pessoas curvaram-se e rezaram
Ao Deus de néon que elas criaram
E um sinal faiscou o seu aviso
Nas palavras que estavam se formando
E o sinal disse
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E corredores de habitações
E sussurraram no som do silêncio"
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Da Solidão à Tristeza
Sentado num quarto escuro
Acompanhado pela solidão
Sinto-me no meio d’um muro
Sinto as palpadas batidas do coração
Ouço palmas ao fundo da canção
Do meu lado vejo um copo cheio
Do outro lado a silhueta da estação
Eis que surge uma figura no meio
É meu reflexo e minha imagem
O fantasma das críticas perdidas
Ele quer me trazer uma mensagem
Sempre diz coisas despercebidas
E os gritos logo chegam a meu ouvido
E os ouço claramente e com esperteza
E os gritos levam o meu paraíso perdido
- Abram alas, da solidão à tristeza. –
Anderson Marques Mileib
Texto antigo.
Acompanhado pela solidão
Sinto-me no meio d’um muro
Sinto as palpadas batidas do coração
Ouço palmas ao fundo da canção
Do meu lado vejo um copo cheio
Do outro lado a silhueta da estação
Eis que surge uma figura no meio
É meu reflexo e minha imagem
O fantasma das críticas perdidas
Ele quer me trazer uma mensagem
Sempre diz coisas despercebidas
E os gritos logo chegam a meu ouvido
E os ouço claramente e com esperteza
E os gritos levam o meu paraíso perdido
- Abram alas, da solidão à tristeza. –
Anderson Marques Mileib
Texto antigo.
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