Voltei ao mundo...
Com o rosto coberto
De volta o imundo
O desprezo descoberto.
Mil máscaras a frente,
Mil mentiras escondidas,
Uma face, insistente
Uma pessoa escolhida.
Tudo voltou, o mundo girou
Os pássaros voltaram,
Um anjo ressuscitou,
O sentimento pródigo retornou.
Mil máscaras diferentes...
Cada uma escondendo a verdade
De mil sorrisos, um contente
Soará por toda eternidade...
Anderson Marques Mileib
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Sem Você
Como a chuva que cai, fico esperando
Aguardando que o sol no céu apareça
E do chão vá gota a gota se separando
E tudo que fora sonhado se esqueça
Tenho suas mãos, mas elas não posso tocar
Meus sonhos sem você são apenas um vazio
Tenho seu coração, mas não me deixa voar
O que me resta agora é um interminável frio
A solidão me abraça e sussurra no ouvido
-Blasfeme a saudade pois nunca vai passar-
Que vida é essa que desde então tenho vivido?
Sem você ao meu lado, lágrimas a derramar
Por onde anda o sol que sempre me aquecia?
Deixei todo seu calor lentamente me escapar
Enquanto em sonhos desesperados me perdia
E agora o que me resta da vida se não chorar?
Você se foi e no peito restou-me um vazio
Perdi meu sol e meu ar, que mais me resta?
E Sempre cai-me dos olhos um choro tardio
Sequer sei se de esperança existe uma fresta.
Resta-me agora viver apenas de sua lembrança?
Não tenho mais você, perdi o que a vida me deu
Perdi a vida que a vida me deu e a perseverança
Mas como irei dizer? Sem você não existe o eu.
Anderson Marques Mileib
Aguardando que o sol no céu apareça
E do chão vá gota a gota se separando
E tudo que fora sonhado se esqueça
Tenho suas mãos, mas elas não posso tocar
Meus sonhos sem você são apenas um vazio
Tenho seu coração, mas não me deixa voar
O que me resta agora é um interminável frio
A solidão me abraça e sussurra no ouvido
-Blasfeme a saudade pois nunca vai passar-
Que vida é essa que desde então tenho vivido?
Sem você ao meu lado, lágrimas a derramar
Por onde anda o sol que sempre me aquecia?
Deixei todo seu calor lentamente me escapar
Enquanto em sonhos desesperados me perdia
E agora o que me resta da vida se não chorar?
Você se foi e no peito restou-me um vazio
Perdi meu sol e meu ar, que mais me resta?
E Sempre cai-me dos olhos um choro tardio
Sequer sei se de esperança existe uma fresta.
Resta-me agora viver apenas de sua lembrança?
Não tenho mais você, perdi o que a vida me deu
Perdi a vida que a vida me deu e a perseverança
Mas como irei dizer? Sem você não existe o eu.
Anderson Marques Mileib
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O Espelho
O espelho se quebrou
Caiu-se em pedaços
Como sorriso de palhaços
E ao mundo se mostrou
Os olhares se espalharam
Distorceram a realidade
Embriagaram a verdade
Do mundo se exaltaram
Os cacos espalhados pelo chão
A cortar os pés de quem pisar
E arrancar os olhos de quem olhar
Ao pega-los arranca-lhe a mão
Venha, mostre-me a liberdade
Acaricie-a com seu rosto liso
Venha, mostre-me seu sorriso
Que lhe mostrarei minha realidade
Anderson Marques Mileib
Caiu-se em pedaços
Como sorriso de palhaços
E ao mundo se mostrou
Os olhares se espalharam
Distorceram a realidade
Embriagaram a verdade
Do mundo se exaltaram
Os cacos espalhados pelo chão
A cortar os pés de quem pisar
E arrancar os olhos de quem olhar
Ao pega-los arranca-lhe a mão
Venha, mostre-me a liberdade
Acaricie-a com seu rosto liso
Venha, mostre-me seu sorriso
Que lhe mostrarei minha realidade
Anderson Marques Mileib
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Tudo Igual
Tudo é o mesmo nas ruas da cidade.
Os mesmos lugares,
Os mesmos rostos,
E os mesmos olhares.
São sempre a s mesmas pessoas.
Os mesmos gritos,
As mesmas vozes.
E sempre o mesmo silêncio.
É sempre o mesmo tédio.
Os mesmos carros,
As mesmas músicas
Nos mesmos bairros.
E nem mesmo um sorriso diferente.
Nada fora da rotina,
Um grito estridente
Nem mesmo uma tragédia.
Nada tira esse tédio displicente.
Anderson Marques Mileib
Os mesmos lugares,
Os mesmos rostos,
E os mesmos olhares.
São sempre a s mesmas pessoas.
Os mesmos gritos,
As mesmas vozes.
E sempre o mesmo silêncio.
É sempre o mesmo tédio.
Os mesmos carros,
As mesmas músicas
Nos mesmos bairros.
E nem mesmo um sorriso diferente.
Nada fora da rotina,
Um grito estridente
Nem mesmo uma tragédia.
Nada tira esse tédio displicente.
Anderson Marques Mileib
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