domingo, 3 de março de 2013

O Acaso e a Espera


Meu acaso são passos solitários
Nas sombras da silenciosa noite
São meios tiques partidários
Não se prevê e não sabe a fonte

A espera é uma arma apontada
São meros devaneios redundantes
Quer esteja ou não carregada
É inevitável o disparo em instantes

E a vida se muda em cada passo
E cada passo é uma nova vida
De cada vida a algo que faço
Laço a lembrança outrora tida

Logo passam-se os anos e as vidas
Guardadas em uma pequena esfera
Sofrimentos e alegrias contidas
Vai-se meu acaso e minha espera...

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