Praticar o desapego é mera ilusão
É o ouro-de-tolo do coração.
De que adianta afinal esquecer
Tudo aquilo que foi vivido?
As lembranças no limbo a corroer
E perder tudo de outrora aprendido.
Não, exatamente todos os meus amores
Ainda vivem a habitar meu coração.
Com eles aprendi a viver sem rancores
São águas calmas conciliadas à paixão.
E se algum dia pelo desapego eu perecer,
Minha vida, junto as lembranças irá morrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário