-Oi?
-Oi!
-Ah é você... Mas você não havia morrido?
-Eu? Quando? Quem disse?
-É que pra mim você está morta
silêncio
-Isso... isso é verdade?
mais silêncio
-Não, não é verdade. O fato é que você nunca morreu para mim. Nunca sequer um dia deixei de pensar em você... mesmo dizendo tudo que disse, mesmo que demonstrasse o contrário nunca deixei de amá-la e agora acontece que cansei de esconder tal verdade.
silencio
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
The Black Cigarette
Já teve um sonho tão intenso que parecia ser real...
E quando despertou desejou morrer enquanto sonhava?
Um paraíso de ilusões...
Eu sei que foi real, eu pude sentir
Sua voz dizendo meu nome novamente
E por caminhos tortos nossas mãos a se unir
Nossos lábios se tocarem inconsequentes
Foi apenas seu cheiro que não senti
até quando nossos lábios se distanciaram
Não precisava lembrar pois jamais esqueci
Nem as lembranças se queimaram
Nem esvaeceram-se na fumaça
De um cigarro tortuoso no ar
Também não perderam sua graça
Pois a cabeça nunca deixou de te amar
E quando despertou desejou morrer enquanto sonhava?
Um paraíso de ilusões...
Eu sei que foi real, eu pude sentir
Sua voz dizendo meu nome novamente
E por caminhos tortos nossas mãos a se unir
Nossos lábios se tocarem inconsequentes
Foi apenas seu cheiro que não senti
até quando nossos lábios se distanciaram
Não precisava lembrar pois jamais esqueci
Nem as lembranças se queimaram
Nem esvaeceram-se na fumaça
De um cigarro tortuoso no ar
Também não perderam sua graça
Pois a cabeça nunca deixou de te amar
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Memórias
Vejo seu rosto tão perto
e sempre distante...
Posso sentir em seu hálito
lembranças disfórmicas
E me retorna aquele instante
sua face, seu toque, um beijo...
Faz-me o espírito inadmissível
talvez até um som inaudível
Mas que ecoa em cada fibra
da molécula de meu ser
E seu rosto novamente
opaco e intangível...
Eu sou um fantasma descontente
e sempre distante...
Posso sentir em seu hálito
lembranças disfórmicas
E me retorna aquele instante
sua face, seu toque, um beijo...
Faz-me o espírito inadmissível
talvez até um som inaudível
Mas que ecoa em cada fibra
da molécula de meu ser
E seu rosto novamente
opaco e intangível...
Eu sou um fantasma descontente
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