segunda-feira, 2 de março de 2009

Vozes

Sempre antes de dormir
Penso que é o vento a sussurrar
Mas são as vozes a surgir
E minha sanidade a roubar

E sem razão ou sentido
Em minha cabeça a gritar
Um nome desconhecido
Ou uma voz sem parar

Gritam em minha mente
Me assustam, me acordam
Como quem não sente
Seriam mortos que recordam?

Talvez tenham algo a me dizer
Talvez precisem dar-me a mão
Ou é apenas para eu saber...
Não são vozes, é a perda da razão



Anderson Marques Mileib

Um comentário:

  1. Você é melhor do que eu pensava!
    Espero um dia escrever com metade da tua expressividade ... o jeito como escreve é muito bom mesmo!

    :Moniere

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