Maria Roberta...
Da escola a mais desejada
De tão bela tinha o homem que queria
Hoje é sempre lembrada
Por não saber com quem dormia
Agora não é mais bela
Não é mais desejada
Só fica numa ruela
Esperando ser contratada
Não tem família
Não tem ninguém
Nem mais sabe o que é amar...
-Ah... Como é bom ser popular...-
João Cássio Henrique...
No futebol não tinha igual
Conhecia a escola inteira
Aí conheceu seu pessoal
Tudo pela reputação maneira
Aos doze bebia e fumava
Aos treze já roubava
Aos quinze traficava
Aos vinte nada faltava
Era conhecido com “mata vocês”
No seu morro ele mandava
Hoje reside na cela quatro três
E com orgulho se lembra – como jogava-
Simão Alves Penha...
Estudante, orgulhoso, inteligente
Senso crítico impecável
Fazia inveja em toda gente
Errar lhe era imperdoável
Lutou na ditadura com paixão
Era um bravo revolucionário
Depois veio a ser empresário
Agora vive em Brasília, vulgo: ladrão
O povo brasileiro!
Do futebol não perde uma partida
Vai ao estádio para implicar
E na confusão esquece da vida
Grita e xinga, chega a matar
Discute política com fervor e prudência
E nem sabe quem ocupa a vice-presidência
Violência, crime, tráfico é tudo criticado
-Assim não da pra sai, fico aqui com meu baseado-
Anderson Marques Mileib
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Eu sou
Eu sou aquele que caminha na escuridão
Não caminho com anjos ou demônios
Não caminho só, carrego no peito a paixão
Eu sou um anjo protetor
E um demônio sedutor
A luz que ilumina as trevas
E as trevas que apagam a luz
Eu morro todos os dias
Morro inconsciente, morro descontente
Morro nos braços da solidão
Morro reluzente, morro sorridente
Em seus braços não há perdição
Meu sorriso reluz ao céu alvorecido
Reluz ao coração esculpido
Jamais torna-se desaparecido
Meu sorriso é meu peito pulsando
É minha paixão me esmagando
Minha alma gritando
Eu sou aquele que carrega no peito uma infinita paixão
Eu sou aquele que fala a língua do coração
Sou o poeta com a maior inspiração
Não escrevo mais sobre trevas ou dor
Escrevo apenas a ti, grande amor
Anderson Marques Mileib
Não caminho com anjos ou demônios
Não caminho só, carrego no peito a paixão
Eu sou um anjo protetor
E um demônio sedutor
A luz que ilumina as trevas
E as trevas que apagam a luz
Eu morro todos os dias
Morro inconsciente, morro descontente
Morro nos braços da solidão
Morro reluzente, morro sorridente
Em seus braços não há perdição
Meu sorriso reluz ao céu alvorecido
Reluz ao coração esculpido
Jamais torna-se desaparecido
Meu sorriso é meu peito pulsando
É minha paixão me esmagando
Minha alma gritando
Eu sou aquele que carrega no peito uma infinita paixão
Eu sou aquele que fala a língua do coração
Sou o poeta com a maior inspiração
Não escrevo mais sobre trevas ou dor
Escrevo apenas a ti, grande amor
Anderson Marques Mileib
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Oh! Lastimo!
Oh! Lastimo!
Blasfêmias profanadas aos ventos
Nos ares as palavras reprimidas
Nem mesmo intrigas causariam tanta dor
Repúdio ao dia que nos escolheu!
Eu amaldiçôo
Oh! Destino!
Cruel e insensato
Eu o amaldiçôo
Tirou-me do rosto o sorriso
Tirou-me da vida a felicidade
Sequer os sonhos me deixou
Eu o amaldiçôo!
Deixou-me distante de minha musa
Eu o amaldiçôo
Por deus ou pelo diabo
Amaldiçoado seja
Escárnio repugnante
Me tiraste tudo e não tiraste a vida
Amaldiçoado seja!
Que estes versos ecoem na imensidão
Nem mesmo longas taças de vinho me esquecerão
Da dor da distancia
Eu o amaldiçôo
Oh! Destino!
Eu o amaldiçôo!
Com meu último suspiro
Meu último pranto
Eu o amaldiçôo!
Oh! Lastimo!
Blasfêmias profanadas aos ventos
Nos ares as palavras reprimidas
Nem mesmo intrigas causariam tanta dor
Repúdio ao dia que nos escolheu!
Eu amaldiçôo
Oh! Destino!
Cruel e insensato
Eu o amaldiçôo
Tirou-me do rosto o sorriso
Tirou-me da vida a felicidade
Sequer os sonhos me deixou
Eu o amaldiçôo!
Deixou-me distante de minha musa
Eu o amaldiçôo
Por deus ou pelo diabo
Amaldiçoado seja
Escárnio repugnante
Me tiraste tudo e não tiraste a vida
Amaldiçoado seja!
Que estes versos ecoem na imensidão
Nem mesmo longas taças de vinho me esquecerão
Da dor da distancia
Eu o amaldiçôo
Oh! Destino!
Eu o amaldiçôo!
Com meu último suspiro
Meu último pranto
Eu o amaldiçôo!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Milady
O que houve com seus olhos?
Neles sempre via o horizonte refletido
Agora não vejo mais cores
Tudo lentamente está sumindo
Nosso horizonte para estar se partindo
Caminhávamos pelo esplendor d’alvorada
Compartilhávamos idéias e sonhos
Era como se fossemos um
Milady, por que não pega mais em minha mão?
Às vezes me sinto como se não existisse
Por que não toca mais meu coração?
Sinto falta de sua atenção...
Oh, milady, a neve parece estar mais fria
Nela as dores se acentuam
Você não pode ver? Que cada segundo é um dia
Se não posso estar com você?
Milady, você pode me ouvir cantando?
Você pode me ouvir gritando?
Não me deixe sozinho aqui
Neste quarto escuro chorando
Milady, nosso para sempre nunca devia acabar
Mesmo se com lágrimas acabar...
Jamais deixarei de te amar
Neles sempre via o horizonte refletido
Agora não vejo mais cores
Tudo lentamente está sumindo
Nosso horizonte para estar se partindo
Caminhávamos pelo esplendor d’alvorada
Compartilhávamos idéias e sonhos
Era como se fossemos um
Milady, por que não pega mais em minha mão?
Às vezes me sinto como se não existisse
Por que não toca mais meu coração?
Sinto falta de sua atenção...
Oh, milady, a neve parece estar mais fria
Nela as dores se acentuam
Você não pode ver? Que cada segundo é um dia
Se não posso estar com você?
Milady, você pode me ouvir cantando?
Você pode me ouvir gritando?
Não me deixe sozinho aqui
Neste quarto escuro chorando
Milady, nosso para sempre nunca devia acabar
Mesmo se com lágrimas acabar...
Jamais deixarei de te amar
Seção de textos antigos postados de madrugada...
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Meu eu sem você
Sentado em meu leito vazio
Acendo meu último cigarro
Vejo-me como último vadio
E na rua há sequer um carro
E as fumaças no ar se esvaem
Como as lembranças passadas
As que se foram não mais caem
Sem guerras a serem travadas
E eu a vejo por todos os lados
E eu sempre te vendo assim
Apenas lembranças e retardos
Pois você não está mais em mim
E assim vejo, meu eu sem você
Lembranças que sem merecer
Já me deixaram muito a mercê
E agora só restam desaparecer
Acendo meu último cigarro
Vejo-me como último vadio
E na rua há sequer um carro
E as fumaças no ar se esvaem
Como as lembranças passadas
As que se foram não mais caem
Sem guerras a serem travadas
E eu a vejo por todos os lados
E eu sempre te vendo assim
Apenas lembranças e retardos
Pois você não está mais em mim
E assim vejo, meu eu sem você
Lembranças que sem merecer
Já me deixaram muito a mercê
E agora só restam desaparecer
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