Que não sabia da situação.
Que essa sua bandeira
-que também é a minha-
Virou-se uma poleira,
As armas, multidão!
Nunca diga que não avisaram.
Quando eles vieram
Silenciar o canto do galo.
Nas manhãs que entrevistaram
E sabe que eles virão.
Nunca solte de quem lhe afaga
A mão e também o coração.
Não se esqueça, não deixe
Pois o tempo a tudo apaga
Mas não há de se apagar
Nos olhos da multidão