No escuro, eles caminham
Escondidos, perseguem
No silêncio eles devoram
E a tudo eles consomem
Em quartos abafados e vazios
Pode-se sentir seus olhares
Quando não estamos sozinhos
Imperdoáveis fazem-te calares
Na sombra que se alimentam
E quando eles chegam
Até deuses se lamentam
Aos Imperdoáveis, sua oferenda
Lágrimas, alma e sangue
Pois eles chegarão, e saberá
Os intoleráveis, não se arrependa
O sacrifício chega, obstante
Pois aqui estão, e nada sobrará