Passam-se as horas...
Os dias vazios e sem sentido
Passa a vida, tudo passa
Enquanto o relógio está mentindo
E eu fico aqui sentado
Sentado todos os dias, às vezes de pé
Vejo as horas vendo a vida passar
Como um orador que reza sem fé
Não faço nada, não mato o tempo
O tempo é que me mata lentamente
Doce ignóbil veneno...
Vivo meus dias displicentemente
O tempo passa...
E mata a vida contente
Enquanto derrama a última gota
De minha sanidade latente
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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Mosca
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