Caminho por ruas incolores
Sinto um ar gélido e pesado
Pairando no mundo sem amores
Não há cheiro, mundo estagnado
Eis que meu pulmão se inflama
Pairando no ar vejo uma centelha
E em meus olhos vejo sua chama
-Preciso tê-la de qualquer maneira!
Procuro então por esta cor lasciva
Pelos lábios doces que não beijei
Procuro por este mundo impassivo
Desejo o perfume que nunca cheirei
Desejo apenas o fulgor de sua pele
A ardente pulsão em minhas mãos
Desejo que nada seja como de costume
Eu quero apenas o seu perfume
sábado, 28 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Rosto sem Face
Sentado sozinho
Na frente de um espelho
Ocultando meu reflexo
Meu sorriso perverso.
Os olhos já se foram
Nem lembranças deixaram.
Restou o vazio
Escrito em um verso.
Os meus sonhos foram roubados
Antes que eu pudesse acordar
E os desejos foram mortos
Antes que pudessem sonhar.
Um espelho sem imagem,
Vidro estilhaçado.
E agora o que me resta?
Não há nada a se olhar.
Na frente de um espelho
Ocultando meu reflexo
Meu sorriso perverso.
Os olhos já se foram
Nem lembranças deixaram.
Restou o vazio
Escrito em um verso.
Os meus sonhos foram roubados
Antes que eu pudesse acordar
E os desejos foram mortos
Antes que pudessem sonhar.
Um espelho sem imagem,
Vidro estilhaçado.
E agora o que me resta?
Não há nada a se olhar.
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